quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O mercantilismo na Península Ibérica

Os governos de Portugal e Espanha adotaram o metalismo ou bulionismo (termo derivado do inglês bullion, que significa metal precioso). A riqueza estava relacionada á capacidade de acumular o máximo de ouro e prata.
Assim, Portugal concentrou-se primeiramente no monopólio do comercio de especiarias orientais. Mais tarde, passou a enfatizar a política colonialista, no qual se refere a seus territórios na América.
Entre os séculos XVI e XVII, a descoberta de metais preciosos levou os espanhóis a adotarem duas regras básicas: evitar ao Maximo as importações, a fim de impedir a saída de metais preciosos do país, e praticar uma política econômica proteções econômica protecionista, que impunha restrições ou proteções econômicas em contratos comerciais assinados entre nações (a chamada “balança de contratos”).
Embora a extração de metais preciosos da América fosse a base do sistema colonial espanhol, o comercio de escravos negros, a pilhagem, a agricultura e a pecuária, especialmente a criação de gado bovino, também fez parte nas valiosas fontes de riquezas. Os produtos agropecuários geralmente destinados á exportação eram o tabaco, a batata, o cacau, o milho, o açúcar, o couro, e o charque. Mas os reis desperdiçaram boa parte desses recursos, utilizando-os para pagar empréstimos estrangeiros, financiar guerras ou para comprar os mercadores italianos, franceses, holandeses e ingleses artigos manufaturados que não eram produzidos pela nação espanhola.
A idéia de uma balança comercial favorável teve como resultado duas praticas que ficaram conhecidas como industrialismo e comercialismo. O objetivo era promover um superávit da balança comercial, isto é, exportar. Isso permitiria o ingresso de riquezas, expresso em entrada de moeda metálica, no Estado nacional.

O mercantilismo na França

O Estado francês adotou o industrialismo ou cobertismo derivado do nome de Jean Baptiste Colbert (1691-1683). No qual era ministro das finanças durante o reinado de Luis XIV. Durante o século XVII, a França incentivou a industria manufatura cuja sua produção era mais regular e mais previsível comparado a outros setores da economia e que gerava bens exportáveis e de maior valor especifico. Tecidos de luxo, malharia, objetos de vidros, porcelanas, tapeçarias armas e papeis passaram a fazer parte da pauta de exportações.
A tal política atendeu ao desejo mercantilistas franceses que recomendaram ao comercio nacional para impedir que mercadores estrangeiros retirassem ouro e prata do reino. Alem disso, eles conscientizaram a conquista da colônia, fonte de riqueza.

As práticas mercantilistas

Durante o feudalismo alguns nobres incentivaram a atividade de mercadores, banqueiros, e negociantes em seus domínios.Esse comércio restringia - se a produtos a granel, por isso, deu-se prioridade a produtos tais como madeira, cereais, vinho, lã, arenques etc; Por meio do transporte marítimo e fluvial, que era mais econômico que o transporte terrestre, tal fato acabou contribuindo para a expansão naval.

Aos poucos se iniciou um processo de centralização da autoridade política, isso ocorreu principalmente na Euoropa Ocidental; Os estados emergentes da região optaram por políticas econômicas diverssas, que ficarramn conhecidas como Práticas Mercantilistas, que foram responsáveis por uma expansão sem precedentes e desencadearam uma competição predatória.

As práticas mercantilistas não foram aplicadas simultaneamente por todos os estados euoropeus e mesmo assim todos eles apresentaram caracteristicas comuns.Estabeleceu-se desse modo uma verdadeira selva econômica, que sairam vencedores apenas os países que demonstraram maior capacidade de adaptação e competitividade. Desse universo economico surgiram importantes conceitos, como Metalismo, Balança comercial favorável,
Cameralismo e Colonialismo.


“[...] O mercantilismo deve ser entendido como o conjunto de idéias e práticas econômicas [...]”.

(Falcon. Francisco J. C. Mercantilismo e transição
São Paulo, Brasiliense, 1987).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mercado Engatilhado


O comércio e a indústria manufatureira não eram atividades incompatíveis ao feudalismo.
Mesmo assim, a expansão econômica na Baixa Idade Média encontrou obstáculos, tais como as divergências entre os mercadores e as corporações de ofício, o precário sistema de transportes a diversidade e a falta de moedas e a destribuição desigual de renda.

Outro entrave das relações econômicas é a econômia de mercado, que nunca deve ser confundida com a econômia de mercado capitalista ou ao proprio captalismo. Nas sociedades antigas, os indivíduos dependiam do mercado em parte e a riqueza era representada pela quantidade de terras. Já a sociedade captalista, os indivíduos dependem do mercado e a riqueza é representada pelo dinheiro.

O sistema capitalista consolidou-se no momento em que os indivíduos passaram a depender do mercado, mas isso não aconteceu do dia pra noite: Foi preciso que uma série de fatores dessencadeassem um processo de políticas favoráveis ao desenvolvimento do captalismo.